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“Drogas psicodélicas também me ajudaram. Eu experimentei por dois anos, apenas por experimentar, mas agora comecei a usá-las como terapia”, diz Harry.
Príncipe Harry fez uma série de acusações contra sua família em seu livro de memórias Poupar (pré-vendido no Brasil sob o título o que sobrada Objetiva, do grupo Companhia das Letras) que será lançado no Reino Unido e nos Estados Unidos nos próximos dias.
Na peça, ele fala abertamente sobre os ataques de pânico que sofreu devido ao estresse da vida real e como recorreu às drogas para lidar com isso.
Harry aborda situações de ansiedade relacionadas a deveres públicos, como discursos ou entrevistas. Ele diz a ela que seu corpo está coberto pela filha e que vestir um terno já era um gatilho para a ansiedade.
“As drogas psicodélicas também me ajudaram. Eu as experimentei por dois anos, por razões simples, mas agora comecei a usá-las como terapia, como remédio”, escreve ele na edição espanhola de suas memórias.
O príncipe diz que o uso de drogas lhe permitiu ver “outro mundo além da minha percepção sensorial muito limitada” e reflete que muitos filósofos dizem que “nossa vida cotidiana é uma ilusão”.
Harry também admitiu que havia usado cocaína para “me fazer sentir diferente”.
agressão
Em duas passagens mais dramáticas, Harry diz que o irmão ou o príncipe William o atacaram fisicamente por causa de sua esposa Meghan Markle. Em entrevista ao canal britânico ITV para promover o livro, ele afirma ter visto uma “névoa vermelha” em William naquele dia.
“Ele agarrou-me pelo pescoço, agarrou-me no cordão e eu brinquei com o rapaz”, segundo um excerto do exemplo em inglês citado pelo jornal The Guardian.
Em duas passagens mais dramáticas, ele diz que o irmão, ou o príncipe William, o atacou fisicamente por causa de sua esposa, Meghan Markle.
O livro de memórias também revela a morte de 25 combatentes do Talibã enquanto ele serviu no Afeganistão, além de detalhes sobre como perdeu a virgindade.
A obra estará oficialmente à venda no Reino Unido e nos Estados Unidos na próxima semana, mas a BBC News receberá uma cópia na Espanha, onde foi colocada à venda por engano.
O Palácio de Kensington e o Palácio de Buckingham dizem que não vão comentar a obra.
Durante o serviço militar como piloto de helicóptero entre 2012 e 2013 no Afeganistão, Harry conta que participou de seis missões, das quais todas morreram. Ele diz que via as baixas como “justificáveis”.
“Quando me vi no meio do calor e da confusão do combate, não pensei que fossem 25 pessoas. [os talibãs] Eram peças de xadrez jogadas do tabuleiro. Pessoas más eliminadas antes que possamos matar pessoas boas.”
Harry também conta que perdeu a virgindade aos 17 anos com uma mulher mais velha em um campo atrás de um bar. Ele afirma que foi uma experiência “humilhante” em que a mulher foi tratada como uma “jovem garanhão”.
Briga entre Kate e Meghan
Em seu livro, o príncipe também conta como Meghan aparentemente ofendeu Kate ao sugerir que ela tinha um “cérebro de bebê” antes do casamento em 2018.
Meghan fez um comentário durante um telefonema sobre os julgamentos de seu casamento, de acordo com o livro de memórias. Kate, que sofria de problemas relacionados ao desequilíbrio hormonal durante suas três gestações, havia dado à luz seu terceiro filho, Louis, apenas 28 dias antes do casamento de Harry e Meghan.
Harry também alegou que, durante a briga, Kate confessou a traição de sua esposa. Ele escreve no livro que Meghan se desculpou com Kate, justificando que ela estava apenas conversando entre amigos.
O príncipe William dá uma “ponta do dedo” para Meghan, dizendo: “Bem, isso é rude, Meghan. Essas coisas não estão bem aqui.”
O livro afirma que Meghan respondeu dizendo: “Se você não se importa, mantenha o dedo longo no meu rosto”.
Todas as histórias agora reveladas mostram como a obra do príncipe William se diferencia de dois tradicionais livros de memórias da família real.