O mercado livreiro português atingiu um valor global de 175 milhões de euros, em 2022, com a venda de 13 milhões de livros, mais de 12,8% do ano anterior nãoanunciou à Associação Portuguesa de Editores e Livros (APEL).
Segundo a APEL, que utiliza os dados disponibilizados pela consultora GfK, vendeu no ano passado 12.725.898 livros, por um preço médio de 13,75 euros, correspondendo a um preço de 175.017.322 euros. Em termos de vendas, estes 175 milhões de euros representam um aumento de 16,2% face a 2021.
Em termos de exemplares, os livros mais vendidos em 2022 são da literatura infantil e juvenilrepresentando 33,9% do mercado livreiro, seguindo-se livros de não-ficção (31,6%), livros de ficção (31,3%) e campanhas/exclusivos (3,2%).
No entanto, em termos de vendas, os livros de não ficção representaram o maior número de aptos, com 37,4% do total ascendendo a 175 milhões de euros, seguindo-se os de ficção (35,7%), literatura infanto-juvenil (26,1%) e os de campanhas/exclusivos (0,8%). Em média, um livro de não ficção tem um preço de venda de 17,44 euros, ou de ficção de 16,29 euros, ou de infanto-juvenil de 11 euros e os de campanhas/exclusivos de 3,95 euros.
O valor das vendas do ano passado representa também a recuperação face a 2019, ou o último ano antes da pandemia, quando os números da GfK apontam para um valor de 154,3 milhões de euros, para o mercado livre nacional.
Em 2021, foram vendidos cerca de 11,2 milhões de livros, num total aproximado de 150 milhões de euros. Em 2022, 12.894 novos livros entrarão no mercado, mais de dois mil dos cerca de 10.700 em 2021.
Relativamente por ponto de venda, 69,3% dos dois livros vendidos no ano passado foram apanhados em livrarias, enquanto 30,7% foram vendidos em hipermercados. Isso também reflete nossos valores de vendas, já que 78,6% do total foi para livrarias e 21,4% para hipermercados.
A par dos dados do ano completo, a APEL divulgou também os dados referentes aos últimos três meses de 2022 – outubro, novembro e dezembro.
No 4º trimestre do ano passado, foram vendidos 4.102.727 livros em Portugal, correspondendo a um cash flow de 58.943.385 euros. Esses dados representam um aumento, respectivamente, de 3,2% e 5,6% em relação ao mesmo período de 2021.
Entre outubro e dezembro de 2022, o preço médio do livro fixou-se nos 14,37 euros, ou ao que tudo indica, 2,3% mais caro do que no período homólogo do ano anterior. No 4º trimestre de 2022, 2.565 novos livros entrarão no mercado.
Entre outubro e dezembro, 71% dos dois livros foram vendidos pelas livrarias, enquanto 20,2% foram vendidos pelos hipermercados. Isso também reflete nossos valores de vendas, já que 79,8% do total foi para livrarias e 29% para hipermercados.
Em termos de exemplares, os livros mais vendidos no 4º trimestre foram os de literatura infanto-juvenil, representando 35,8% do total de 4,1 milhões de exemplares, seguindo-se os livros de ficção (32%), os de não-ficção (29,3%) e campanhas/exclusivos (2,9%).
No entanto, em termos de vendas, os livros de ficção representaram o maior número de slots, com 36,2% do total para 58,9 milhões de euros, seguindo-se os livros de não ficção (35,6%), de literatura infanto-juvenil (27,4%) e os das campanhas/exclusivos (0,8%).
Em média, um livro de não ficção tem um preço de venda de 17,44 euros, ou de ficção de 16,29 euros, ou de infanto-juvenil 11 euros e, os de campanhas/exclusivos, 3,95 euros.
A GfK é uma entidade independente que audita e contabiliza as vendas de livros ao longo do ano.
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